Oii Miraculers!
Como prometido aqui está o Especial de Natal Oneshot! Foi a primeira Oneshot que eu escrevi, então peguem leve comigo ok? Eu tentei (Eu estou terminando um desenho para colocar aqui, quando eu acabar eu coloco kkk provavelmente amanhã).
FANFIC ONESHOT (Capítulo único) ESPECIAL DE NATAL
– Unidos por um guarda-chuva, separados por uma porta.
Adrien narrando:
De
novo.
Mas
uma vez, mais um Natal sem minha mãe.
Este
ano eu nem tive o trabalho de pedir para a Nathalie pegar os enfeites, não faz
diferença eles estarem ali ou não.
Como
no ano passado, o meu pai não sai daquele maldito escritório e fica encarando
aquele quadro, como se algo fosse acontecer, como se ela fosse sair dali e voltar para nós.
Mas
não vai.
Falo
com ele, desejo um feliz Natal. E como sempre, ele responde friamente, me dá o
meu presente; um jogo novo para o videogame e me manda para o quarto dizendo
que quer ficar sozinho. Mas dessa vez, ele pede para Nathalie trancar as
janelas e a porta para que eu não fuja igual ao ano passado.
E
aqui estou.
Deitado
na cama, olhando para o teto e lembrando de tudo de que ocorreu nos últimos
dois anos.
Mas
nada impede que lembranças mais antigas invadam a minha mente... Meu
aniversário de 7 anos, quando me formei no Jardim da Infância, quando o meu
primeiro dente caiu e o meu último Natal com ela... Em todas essas lembranças ela estava ao meu lado, sorrindo, aplaudindo, me ajudando e
rindo... Ela estava feliz, todos nós
estávamos.
Sinto
o meu rosto molhado por lágrimas que se recusam a parar de escorrer. Cubro os
olhos com o antebraço para tentar conte-las. Não funciona. E então, aquele embrulho no estomago se forma
subindo até a garganta, ela fica seca como se estivesse se fechando e em
seguida começam os soluços.
Não
consigo parar.
Perco o controle do meu
corpo.
Para a tristeza.
Tudo na minha cabeça gira
e internamente eu grito, grito para parar, grito para me deixar em paz.
Não adianta.
Por impulso, puxo Plagg
até o banheiro e me transformo pulando pela janela Paris a fora.
Um vento gelado se choca
contra o meu rosto fazendo as lágrimas que ainda escorrem voarem para trás me
trazendo de volta a realidade. Pelo menos, pulando pelos prédios eu me sinto
mais livre, mais leve, mais eu.
Apesar da brisa fria, este
é o primeiro Natal que passo sem neve. Ainda com esse pensamento, ouço um
trovão e gotas começam a cair do céu.
Chuva.
Ótimo.
Ah, quer saber?! Não me
importo em ficar na chuva, não me importo em ficar resfriado, só quero ficar
fora de casa, fora da minha vida, nem que seja por alguns minutos.
Direciono-me para a Torre
Eiffel que se destaca na escuridão e ilumina Paris. Durante o caminho, a chuva
se intensifica cada vez mais.
Sento-me nas barras de
ferro da torre com cabelo já todo encharcado. Observo o céu estrelado e tento
focar no presente para tentar esquecer o passado.
Alguns
minutos antes...
Marinette narrando:
Há
quanto tempo que não vejo um natal assim? A família Dupain e a família Cheng
reunidas. Nem sei como couberam todos dentro de casa, mesmo com todos os móveis
encostados nas paredes.
Já
acabei de comer, e com isso me voluntario para lavar a louça antes que peçam
para eu cuidar das pestes dos meus primos.
Enquanto
lavo a louça, algo chama a minha atenção espantando os meus devaneios. Vejo
Chat Noir pela janela saltando pelos prédios na chuva.
Será
outra vítima de um akuma?!
Não
tenho certeza. Ele parece mais triste do que preocupado.
Dou
uma desculpa qualquer para os meus pais e vou para o meu quarto. Transformo-me
e pulo a janela indo na mesma direção que Chat.
O
que será que aconteceu?
Narradora:
Ladybug pousa,
cuidadosamente para não escorregar, na barra da torre onde Chat
Noir se encontra sentado perdido nos seus pensamentos.
A
heroína se aproxima do parceiro. Quando ele finalmente a nota, sua expressão
triste e melancólica muda para surpresa. A vontade o herói é de levantar em um
salto só e abraçar sua Lady o mais forte que poder para que ela o reconforte.
Mas
não o faz.
Ele
sabe que Ladybug não iria entender, ele não pode arriscar sua identidade,
apesar que queria. Ela não pode o ajudar.
Com
isso, ele retorna a olha para o céu a sua frente, deixando o som da chuva cada
vez mais forte preencher todo o silêncio.
Poucos segundos se passam
até Ladybug jogar o seu iô-iô para o alto e dizer:
- Talismã!
Logo, um guarda-chuva
vermelho com bolinhas pretas cai em suas mãos, ela o abre e estica o braço na
direção de Chat oferecendo o objeto.
O gato levanta e hesita
em aceitar a ajuda por um segundo até que seus olhos encontram os de Ladybug.
Sem saber de onde vem
tanta coragem, Chat Noir puxa a garota pela mão e segura sua cintura
pressionando o seu corpo contra o dele. Por alguma razão, Lady fica paralisada.
Mas com o susto, ela sem querer aperta o botão do guarda-chuva que se fecha
sobre eles aproximando-os ainda mais.
Seus rostos permanecem a
um centímetro de distância por alguns segundos. Logo, os dois riem pela
atrapalhada e abrem o guarda-chuva, até seus olhos se encontrarem novamente.
Uma sensação estranha
percorre o corpo dos dois.
“Essa risada”, pensam.
“Esse jeito”.
“Esses olhos”.
Perdido naquela imensidão
azul, por alguns segundos Chat Noir vê quem realmente está a frente dele.
Marinette Dupain-Cheng.
O mesmo acontece com
Ladybug que assim que consegue se desvencilhar daquele parte de olhos verdes
como esmeraldas vê a sua frente...
Adrien Agreste.
Por um impulso
momentâneo, o gato beija sua Lady com cautela e ternura. Mas assim que percebe
o que fizera, ele desgruda seus lábios dos da heroína.
Ele pensa que levará um
tapa bem na cara pelo ocorrido, então já fecha os olhos esperando a dor.
Mas não.
A garota o surpreende
iniciando outro beijo mais intenso que o anterior. Não questionando o ato, Chat
Noir retribui do mesmo jeito pedindo passagem.
Eles continuam por pouco
tempo, pois param, não pela falta de ar, mas pelo cabo do guarda-chuva que os
atrapalham.
- Cataclismo! – Exclama o
herói.
E o objeto é destruído.
- Mas e a chuva, Chat?
- Dane-se a chuva.
Eles voltam para o beijo
ignorando tudo a volta deles.
Apenas depois de 4
minutos, no penúltimo beep do
Miraculous da Ladybug, eles se separam.
- Preciso ir – Lady diz.
Ela nem dá tempo para
Chat Noir protestar, já sai pulando pelos prédios em busca de um lugar para
destransformar sem ser sua casa.
Ele a segue.
Ela entra no Colégio já
se dirigindo a um armário de limpeza. Porém, o gato preto segura a porta antes
que fechasse.
- My Lady, por favor, eu
preciso ter certeza se...
- Desculpa.
Ela dá um último beijo
nele e diz:
- Feliz Natal, Chat Noir.
E fecha a porta.
A transformação da
heroína se desfaz preenchendo o local com um brilho rosa que o gato vê pelas
frestas da porta. Ela ouve um beep e
percebe a sombra dos pés do garoto que logo é tomada por um brilho verde.
Adrien e Marinette
colocam uma das mãos na porta, fecham os olhos e encostam as testas.
Logo, Adrien se afasta e
sai correndo sem olhar para trás. Ele entra em uma sala qualquer, alimenta
Plagg, se transforma e volta para casa como se nada tivesse acontecido naquela
noite de Natal.
Então... O que acharam? Pegaram as 3 referências de 3 episódios? Espero que tenham gostado! Feliz Natal!
Bjsss!
Bug-out!
-Babibug