Babibug's 2ª temp. fanfic 15

Oiiii!
Dessa vez eu não tive bloqueios!!! Foi falta de tempo mesmo... Mas pelo menos, para compensar, eu fiz o que me pediram: MOMENTO MARICHAT! Porém, eu não posso fazer sempre Marichat né? Então temos também um momento Ladynoir <3

Sobre o Especial de Natal: como o próximo dia de postar a fanfic já é praticamente Natal, eu postarei o Especial e deixarei o capítulo 16 para daqui a 2 semanas em vez de uma. Eu já decidi como serão as musicas e eu vou cria-las!!! Espero que gostem!!!

Espero que gostem!!! Boa Leitura!!!


FANFIC 2ª TEMPORADA - Capítulo 15:

Marinette narrando:

     Assim que o prefeito acaba de falar, Adrien desliga a televisão, mas todos continuam a encara-la.

    Cada um lida com o acontecimento de uma maneira diferente. Percebo que Adrien está irritado pela força que fez quando apertou o botão do controle para desligar a TV e por ter jogado o controle em com raiva em cima do sofá. Chloe coloca a mão sobre a testa em sinal de reprovação pelo ato do pai. Ela se levanta, diz que irá telefonar para ele e se afasta um pouco para fazer a ligação. Alya tira seus óculos e coloca as duas mãos sobre o rosto como se estivesse assimilando tudo e revendo cada acontecimento. Por último, Nino se levanta e se joga dramaticamente no sofá. Logo ele diz "Ai!" por ter caído em cima do controle que Adrien havia jogado. 

   Nesse momento estaríamos rindo, se todos não estivéssemos indignados com o ato drástico do prefeito Bourgeois. Chloe volta dizendo que não conseguiu convence-lo a nada.  

     - Eu não acredito! - Exclamo irritada.

     Todos olham surpresos para mim. Geralmente, eu sou a pessoa positiva que sempre se mantem calma sobre pressão e sempre tem um plano. Mas eu não vi nada de positivo naquilo, mas eu tenho um plano.

     - Se o prefeito Bourgeois não consegue enxergar o quanto nós fazemos por esta cidade e o quanto esses "vândalos de rua" são perigosos, nós iremos MESMO falar a respeito disso PUBLICAMENTE! Precisamos nos defender dessas acusações sem sentido, sem fundamento e sem explicação lógica! A cidade de Paris precisa de nós e vamos mostrar não apenas com palavras e sim com ações! Vamos preparar agora um pequeno discurso para acalmar a população e mostrar o quanto o prefeito está errado! Depois do almoço vamos direto para a frente da prefeitura.  E quando tudo isso estiver resolvido nós vamos falar com o Mestre Fu a respeito do que aconteceu com Cataclismo do Chat e a minha máscara, entenderam? - Falo a todos.

     Todos fazem "sim" com a cabeça, mesmo com os olhos arregalados. É raro me ver tão brava como estou agora. Argh! Nós fazemos tudo por Paris e é assim que o prefeito nos vê!? Que raiva!

     - Quem vai discursar? - Pergunto já um pouco mais calma.

     - Você - Os 4 afirmam em um uníssono.

     - Tá, mas vamos almoçar agora.

     Eu não posso reclamar, a ideia foi minha.
   
~ Quebra de tempo ~

     Já estamos indo para a prefeitura.
     Durante o almoço discutimos como seria o discurso. Anotei tudo em um papel para ler na hora. Eu não iria conseguir decorar tudo direitinho né? Sem contar que, como a Alya sempre diz, eu sou ruim de improviso.

"Parisienses,

     Hoje nós nos encontramos em uma situação difícil. Já queremos avisa-los para não ficarem pânico. Esses "vândalos de rua" não são o que parecem ser. Eles são super-vilões perigosos igualmente ou até pior que Hawk Moth! Eles mudam de forma; eles podem estar entre nós neste momento.
   Estamos cuidando para captura-los e manter Paris segura como sempre fazemos. E por esse motivo, de sempre por nossas vidas em risco pela cidade, temos que dizer que é incerta a acusação do prefeito Bourgeois. Gostaríamos que ele reconsiderasse pelo o que acabamos de dizer. Peço também que nos deixe fazermos nossos deveres como super-heróis em paz.
                                                                                                 Até mais."                  

     

    Finalmente chegamos na prefeitura. Um pequeno palco está montado com uma mesa alta no centro e nela há um microfone.
    Assim que chegamos uma mistura de aplausos e uivos é ouvida. O prefeito sobe no palco e pede pelo microfone para que a plateia se acalme e nos deixe explicar todos os acontecimentos recentes.
    Começo a subir no palco um pouco insegura, tenho que admitir. Quando chego no centro, pego a minha anotação do discurso, apoio na mesa.
   Antes de começar dou uma olhada para meus parceiros e Chat faz sinal positivo com os dois polegares para cima como se dissesse "Pode começar, vai dar tudo certo" e então começo a falar no microfone. Tento ao máximo focar no público e disfarçar a olhada para o papel para não ficar parecendo que eu não estava falando a verdade, e ,infelizmente, não disfarcei muito bem.
     - Não minta! - Grita alguém no meio do meu discurso.
     - Pare de ler e diga a verdade! - Outra pessoa grita.
    Em poucos segundos, todos ali já estão discutindo entre si e falando ao mesmo tempo, causando um falatório irritante
     - Fala o que você realmente pensa! - Algumas pessoas gritam para mim.
     Com isso eu me canso. E explodo de vez.
     - VOCÊS QUEREM SABER O QUE EU REALMENTE PENSO?! - Grito para a multidão que se cala no mesmo momento.

Chat Noir narrando:

     Quando my Lady grita ninguém diz mais nada. Coloco a minha mão na testa por impulso, porque eles conseguiram irritar a Ladybug, agora ferrou... Então ela começa a falar literalmente tudo que pensa sobre aquela situação.
    "Eu penso que Paris está sendo mal agradecida! O prefeito está sendo mal agradecido! Nós arriscamos nossas vidas todos os dias para manter a de vocês segura! Eu e o Chat Noir lutamos por Paris há 2 anos e é assim que vocês nos agradecem? Agora temos novos heróis para deixar a cidade ainda mais segura e vocês estão reclamando? Pior, estão quase dizendo em nossas caras que não somos heroicos o suficiente! Quero que vocês se toquem que fazemos tudo por vocês! Não podem dizer, pelo menos, um simples obrigado? Eu não posso mentir, esses super-vilões são perigosos sim! Mas para nós! Eles não querem atingir a cidade diretamente, eles querem nos atingir! Mas se nós não fizermos nada, ficarmos parados, eles vão começar a atacar VOCÊS de verdade, para chamar nossa atenção! Hoje a situação está tão ruim para nós que até nossas identidades estão em risco! Não vou dizer mais nada, só quero que vocês pensem no que estão insinuando".
     Ninguém diz nenhuma palavra. Mas quando ela começa a descer do palco é muito aplaudida.
     Volpina e Queen Bee dão um abraço nela.
     - Nossa, você arrasou! - Exclama a loira.
   - Realmente, eu não esperaria um improviso tão bom como esse e ainda vindo de você! - Diz Volpina para Lady.
     - Eu vou considerar isso como um elogio - Elas riem - Obrigada.
     - Mandou bem, garota! - Fala Turtle fazendo um toque com Ladybug.
     Com um sorriso ela vira em minha direção. Mas logo ele some por ver que eu não estou tão feliz.
   - O que foi Chat? Não gostou do discurso? - Ela pergunta colocando uma mexa de seu cabelo azulado para trás da orelha.
     - Eu... Você sabe que ele pode causar confusão, né? Se o prefeito não gostar, ele pode tomar uma decisão ruim - Digo sério.
     - É... Mas ele não pode me jugar por dizer a verdade né?
     - Tem razão.
     Começo a sorrir, seguro ela pela cintura e a rodopio pelo ar. Ela dá uma risada gostosa de se ouvir.
     Todos param o que estão fazendo quando o prefeito começa a falar no microfone.
     - Aguardem 20 minutos que voltarei com as providencias tomadas em relação as ações dos heróis de Paris.
     A frase dele soou um pouco sombrio... Sinto um arrepiou percorrer o meu corpo.
    Logo que o André Bourgeois entra na prefeitura, muitos repórteres aparecem para fazer perguntas.
    - Ladybug, Chat Noir, por favor respondam, o que acontecerá...
    Lady interrompe a repórter e todos os outros que começam a fazer perguntas ao mesmo tempo para nós cinco.
   - Só responderemos perguntas depois do pronunciamento do prefeito Bourgeois - Ela diz séria olhando para os repórteres.
     Eles se entre-olham e vão em direção a multidão.
    Nós decidimos sentar no chão e esperar. E assim, tomados pelo tédio, nós cinco ficamos apenas encarando uns aos outros imaginando o que nos aguarda.

Narradora:

    Assim que o prefeito retorna, todos se levantam rapidamente e uma onda de silêncio invade o local. André se dirige até o centro do palco e começa a falar:
     - Levando em consideração todas as circunstâncias recentes, decido que será anunciado amanhã as duas da atarde a Lei Anti-heróis. Boa tarde.
   Dito isso, a multidão inteira se agita indignada. Alguns repórteres tentam fazer perguntas ao prefeito, mas ele volta para a prefeitura. Os heróis se entre-olham e antes que qualquer um disse alguma coisa, Lady começa a andar em direção a prefeitura pisando forte no chão e dizendo para si mesma "Ele não fez isso".
     Chat Noir a alcança, coloca a mão no ombro dela e diz:
     - Lady, acho que não vai adiantar muita coisa se você...
     Ela o interrompe.
     - Não toca em mim! - Ela grita.
   O gato assustado com o tal ato tira a mão rapidamente e observa Ladybug indo até a porta da prefeitura. Ela é barrada por uma secretária que diz que o prefeito não quer ver nenhum dos heróis.
     Com raiva e sem olhar para trás, Ladybug lança seu iô-iô em um prédio qualquer e sai de vista de sua equipe.

     - Ladybug! - Chat Noir grita.
     - Acho melhor você ir atrás dela, Chat Noir - Aconselha Queen Bee.
     - Também acho. Ela te ouve, cara - Fala Turtle.
     - Vai lá - Diz Volpina.
    Dando uma última olhada para os amigos, Chat Noir parte na direção que Ladybug havia saído a pouco tempo, mesmo já começando a anoitecer.

Chat Noir narrando:

    A noite começa a cair. Não me importo, afinal, sou um felino noturno. E, além do mais, não me atrapalha em minha "busca", porque sei exatamente aonde my Lady está... Na Torre Eiffel.
   Lá é o lugar favorito dela. Sempre que está brava, chateada ou qualquer tipo de sentimento negativo, ela vai lá para esfriar a cabeça. Não duvido que tenha sido diferente. E. realmente, não foi. Ela está lá. Sentada na grade da torre mexendo as pernas para fora distraída. A luz da lua brilha sobre seus cabelos azulados e seus olhos azuis que cintilam junto com a máscara durante a noite pela pouca claridade.
     Do jeito mais calmo e sorrateiro, me aproximo por trás dela para não chamar sua atenção até dizer:
     - Lady? Podemos conversar?
     Ela se assusta um pouco olhando para trás, mas depois volta a encarar a escuridão a sua frente e diz:
     - Eu não quero falar com ninguém.
     Uma lágrima escorre em seu rosto, mas ela logo seca com as costas da mão de um jeito irritado.
     - Lady... Vai ficar tudo bem, amanhã nós resolveremos tudo, como sempre fazemos. Por que vocês está tão...
     Ela me interrompe.
     - E se não conseguimos Chat? Se não convencermos o prefeito? Eu nunca mais serei a Ladybug...
     - Não! Nós vamos conseguir! E, além do mais, você é a Ladybug com ou sem a...
     Ela me interrompe de novo.
    - NÃO SOU! Eu... Eu sou fraca sem a máscara. Quando descobrimos nossas identidades, eu me senti mais livre e aberta para ser o meu alter-ego a hora que quisesse. Eu sempre me transformo em Ladybug, assim, eu mantenho ela "viva", não apenas dentro de mim, por fora também. Porém... Se eu não me transformar mais... Ela vai deixar de existir... E eu voltarei a ser aquela Marinette insegura, tímida e invisível...
     Mais uma lágrima escorre no rosto dela.
    - E eu não vou deixar isso acontecer - Digo tocando em seus dois ombros, virando-a para mim e encarando seus olhos azuis.
     Ela faz uma expressão como se dissesse "Como?".
     - Lady, você nunca foi insegura e invisível... Tímida só um pouco.
     Ela dá um risada fraca.
     - Sem contar que, a Ladybug sempre fez parte de você! Você que é a Ladybug e não ao contrário! Você que dá característica a ela! A Marinette define quem é a Ladybug! Ela sempre esteve presente dentro de você, a transformação só serviu para mostrar a você que ela existe e liberta-la! Agora que a conhece, não a perderá nunca mais! Eu sei disso, porque conheço você e amo as suas duas partes. Você é a minha Ladybug, my Lady, my princess, minha Marinette.
     Antes que eu me desse conta ela já me abraça e ouço seu choro, mas dessa vez de emoção.
     - Obrigada Chat... Eu não sei o que faria sem você.
     - Acho que a frase certa que está procurando é: amo você.
     - Sim... Eu te amo Chat.
     - Também te amo, my Lady.
   Finalmente, depois desse dia cansativo e agitado, consigo dela um sorriso sincero e um beijo amoroso que... Eu tenho que admitir: aquece o meu coração.

Narradora:

     Os dois saem da Torre Eiffel em direção a casa de Marinette. No caminho Chat Noir liga para seus parceiro que dizem para se encontrarem amanhã na Área de Treinamento bem cedo.
     Chegando na padaria mais famosa de Paris, os dois entram pela janela no quarto de Mari. Ela faz sua destransformação.
     - Não vai destransformar Chat? - A azulada pergunta confusa.
    - Você se encontra em uma situação de estresse que nem panquecas ajudaram muito. Com isso, hoje, você está precisando de "Uma Noite com Chat Noir" que eu acabei de abreviar para UNCN.
     Ela ri.
     - E pra que essa noite serve? - Ela pergunta ainda rindo.
     - Para te distrair e causar muitos sorrisos! Você receberá algumas visitas...
     Ela para de rir.  
     - Visitas? Como assim visitas? Que visitas? - Ela questiona confusa.
     - Como a visita do... Monstro das cócegas!
     - Nãoooo!
     Chat começa a fazer cócegas em Mari.
     - Por favor, hahahahaha, para Chahahahahat, eu vou morrehahahaha!
     - Só paro quando você disser o que eu quero.
     - O q-uehahaha vocêhahahaha querhahaha.
     - Quero que você diga: "O Chat Noir é o garoto mais gato que eu conheço".
     - Hahahaha tá bomhahaha eu falohahaha!
     Ela segura as mãos dele.
     - Mas para de fazer cócegas para que falar!
     - O Chat Noir é o garoto mais gato que eu conheço - Ela diz desanimada e revirando os olhos.
     - Mais empolgação!
     Ele ameaça fazer cócegas.
    - Tá bom! Tá bom! O Chat Noir é o garoto mais gato que eu conheço! - Ela exclama colocando uma mão sobre o coração e as costas da outra na testa dando a intensão de apaixonada.
     - Muito melhor! Parte 1 completa.
     - Qual é a parte 2?
     - Brincadeiras e palhaçadas. Nisso inclui: conversa, piadas e guerra de travesseiro.
     - Ah não, suas piadas são horríveis!
     Chat joga um travesseiro na cara de Mari.
     - É guerra? - Ela pergunta com ironia.
     - Com certeza.
     Os dois iniciam uma guerra de travesseiro. Até que em uma travesseirada de Marinette, Chat Noir cai da cama e ficando imune para Marinette bater com o travesseiro nele.
    - Ok! Ok! - Fala o gato segurando o travesseiro que Mari estava batendo nele - Você pode ter vencido essa batalha, mas meus herdeiros vou venceram a guerra!
     Dito isso, ele esticou os braços para o lado, fechou os olhos e colocou a língua para fora fingindo estar morto. Isso fez Marinette rir muito.
     Logo ela o ajuda a levantar e começam a conversar de coisas aleatórias. O que Chat Noir evita ao máximo é que o assunto lembre a situação atual do heróis de Paris. Uma coisa que ajuda muito a distrair a azulada são as piadas ruins como:
     - O que acontece quando um gato cozinha? - Ele pergunta.
     - Não sei, o que?
     - Gatonomia.
     Depois de mais um tempinho conversando...
     - Parte 2 completa. Vamos agora para a parte 3, a final - Diz Chat já se levantando.
     - Para onde vamos? São dez e trinta da noite!
     - Você já vai ver... Mas pega um cobertor.
     Marinette vai até o armário e pega um cobertor.
     - Isso ainda está muito estranho, Chat.
     - Você confia em mim?
     Ele estica a mão para ela. Ela pensa por 3 segundos e diz:
     - Confio.
     Ele a guia até o terraço e estica o cobertor para os dois se deitarem e olharem as estrelas.
     - Estou sentindo um déjà vu - A garota diz  um pouco desconfiada.
     - Há algum tempo tivemos uma noite como essa, eu me baseei nela, porque te fez feliz.    
     - Obrigada gatinho, eu estava precisando.
     - Para isso que eu sirvo, my princess. Mas vamos observar as estrelas.
     Deitados sobre o cobertor, Chat passa seu braço pelos ombro de Mari trazendo-a mais perto de si.
     - Como a noite está linda - Mari fala com um sorriso.
     - Não tanto quanto você.
     - Ai Chat, assim você me deixa envergonhada.
     Marinette esconde seu rosto no ombro do loiro.
     - Não precisa ficar envergonhada, você sabe que é verdade.
     - Acho que você está me mimando muito.
     - Pelo menos isso te faz feliz.
     O gato sorri sincero.
     - Você que me faz feliz.
     Um beijo entre os dois é selado dando fim perfeito ao um dia não tão perfeito.

Então? O que acharam? Continuo?
Bjss Miraculers!

-Babibug